Rede supermercadista planeja investimento recorde de R$ 1,8 bilhão em operações no Brasil com foco em conversão de lojas para diferentes formatos

O ano de 2019 será de investimento pesado nas operações das lojas do GPA. De acordo com a empresa, haverá um aumento de quase 13% no valor investido, chegando a cerca de R$ 1,8 bilhão. O objetivo é manter o ritmo acelerado de expansão no Brasil e isto inclui a bandeira Assaí, de atacarejo, além do segmento premium e das lojas Compre Bem e Extra.

De acordo com o diretor presidente do GPA, Peter Estermann, a preparação do grupo vem sendo feito durante os últimos quatro anos visando acelerar o crescimento. No próximo ano, a companhia espera que as vendas aumentem em todos os formatos e bandeiras do GPA e para isso destina o maior investimento dos últimos 10 anos.

Além da expansão de lojas de forma orgânica, o montante investido no ano que vem será destinado também para novas conversões de pontos de venda e, claro, tecnologia. Assim, o setor multivarejo do GPA, que inclui Compre Bem e Mercado Extra, também terá foco no crescimento da marca Pão de Açúcar. “No segmento premium Pão de Açúcar, temos potencial de crescer em, pelo menos, 100 novas lojas nos próximos quatro anos”, afirmou Peter Estermann.

Segundo o diretor presidente do GPA, em 2019 serão abertas entre cinco e 10 lojas sob a marca Pão de Açúcar e outros 10 pontos de venda no modelo de proximidade Minuto Pão de Açúcar. Além disso, haverá novas conversões de supermercados em lojas “geração 7”, que têm foco em sortimento de itens, alimentos e produtos perecíveis.

Hoje, o GPA conta com 20 supermercados de geração 7, mas o objetivo de Estermann é atingir 50 lojas neste modelo. Para o ano que vem, a expectativa é converter mais 20 a 25 lojas nestes moldes. Além disso, o formato multivarejo deverá ter entre 30 e 35 conversões de Extra Super para Compre Bem e outras 40 a 50 para Mercado Extra.

Outra expectativa da rede para 2019 é elevar cada vez mais a participação de produtos de marcas próprias no faturamento total do ano da empresa. Hoje estes itens representam 10% do faturamento anual e o objetivo é que chegue a 20% até 2020.