Marcelo Tupan, COO da Tlantic, mostra que o uso correto dos dados do consumidor gera maior impacto e menos ruptura
A tendência dos supermercados é apostar cada vez mais em uma gestão balizada por indicadores de desempenho de equipes e aplicações a partir de dados transacionais. Por outro lado, o colaborador passa a ser mapeado em produtividade e todos os processos da loja tendem a ser inteligentes. Esta é a visão de Marcelo Tupan, COO da Tlantic e curador da conferência “The Everywhere Store”, evento que acontece dentro da NRF 2020 com importantes nomes do setor brasileiro.
De acordo com o executivo, o gerenciamento por informação e dados operacionais resultam em um gestão mais analítica das lojas. “Ao transformar dados em informação gerenciável, o impacto nos resultados é maior e o cliente percebe. Com menos ruptura, o produto certo, na frente do consumidor, na hora certa”, explica Tupan em entrevista ao Blog APAS Show.
Durante a 11ª edição da conferência que acontece na NRF Retail’s Big Show, em Nova York, Marcelo destaca as ferramentas de mobilidade e de monitoramento de colaboradores. “Já podemos saber quantos funcionários é necessário ter em cada canto da loja, os horários de pico do atendimento. Para levar valor ao cliente a gestão precisa de informação”, diz o COO da empresa especializada em processos e tecnologias em ambiente loja.
Segundo Tupan, a principal tendência que a NRF traz para o varejo supermercadista em 2020 é a preocupação com a eficiência e a produtividade já que o consumidor está buscando mais ferramentas e é preciso monitorar o processo de forma mais eficaz. “Os destaques da feira este ano são: produtividade e eficiência. Reflete nos processos das lojas ao separar melhor a mercadoria, precificar, verificar rupturas de forma mais efetiva”, afirma.
O uso de dados transacionais não era muito explorado pelo supermercadista, mas parece que a fonte rica em informação sobre os consumidores hoje já começa a fazer sentido para os gestores de supermercados. “Via-se essa preocupação presente nos Centros de Distribuição dos supermercados, mas nem tanto nas lojas. Hoje esses dados são a riqueza do futuro. Além de incentivar a eficiência e a produtividade, ajuda na redução de custo e a medir o desempenho da loja. Reduzir custos não é mais sinônimo de diminuir a equipe”, completa Tupan.